segunda-feira, maio 26, 2008

INFORMAÇÕES OFICIAIS DA 5ª ASSEMBLÉIA GERAL DO GESUL



ATA OFICIAL 5ª ASSEMBLÉIA GERAL DO GESUL
(Brusque 17 e 18 de maio de 2008)



Aos dezessete dias do mês de maio do ano de dois mil e oito, tendo como local o salão de convenções do Hotel Gracher, avenida Cônsul Carlos Renaux, centro, Brusque-SC, reuniram-se em Assembléia Geral, os membros fundadores do Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) e convidados libertários dos Movimentos de reivindicação do direito de autodeterminação dos povos Sulista e Paulista. O Secretário Geral da entidade, jornalista e professor Celso Deucher, às 14 horas, deu por aberta a quinta Assembléia Geral, agradecendo as lideranças presentes, passando de imediato as exposições iniciais e a ordem do dia, conforme edital de convocação.
CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS
De posse da correspondência recebida pela secretaria geral, como mensagem aos congressistas, o senhor secretário registrou e leu aos presentes, carta enviada por Gilbran C. J. Ferreira, diretor de Políticas Estudantis - DCE – UNOESC e representante do Movimento O Sul é o Meu País em São Miguel do Oeste – SC, com o seguinte teor: “Prezado Secretário Geral, faço parte do DCE, aqui da UNOESC e queremos saber se há a possibilidade de haver uma palestra aos universitários aqui em São Miguel, explicando como funciona o Movimento e quais são as finalidades. Já providenciamos para que suas despesas de viagem e hospedagem sejam pagas por nós da Comissão Municipal do Movimento. Desejamos todo sucesso ao evento em Brusque, que infelizmente não poderemos estar presentes nesta oportunidade. Ficamos no aguado da sua resposta e das resoluções desta assembléia”. A resposta do secretário é de que nos próximos dias estará sendo marcada esta data, sendo comunicado ao representante Gilbran e ao DCE com antecedência. Ato continuo leu correspondência da representação em Sapucaia do Sul, remetida pelo historiador e sindicalista Júlio Oliveira com o seguinte teor: “Prezados companheiros de ideal: Infelizmente não poderei me fazer presente no evento, pois no mesmo período (dias 17 e 18) ocorrerá em Porto Alegre o Iº Seminário de Educação Municipalista no qual nosso sindicato é responsável. Desejo sucesso”. Em seguida passou a leitura de correspondência recebida da representação do Movimento O Sul é o Meu País em Aceguá-RS com o seguinte teor: “Saudações senhores participantes desta convenção de Brusque: Nós aqui no garrão da pátria num pequenino município fronteiro, chamado Aceguá, região da campanha, sendo este situado a 60 km de Bagé, fronteira com a República Oriental do Uruguai, terra natal do Coronel dos coronéis, Gaspar Silveira Martins, nos campos onde outrora cavalgaram os centauros Charruas, homens livres e com ideais libertários, estamos na luta. Saibam senhores que a indignação com este continental país e sua escoria politiqueira, já chegaram ao extermínio de nossa paciência. Saibam senhores ai em Brusque na bela Santa Catarina que aqui nos campos mais meridionais do pampa gaúcho, não agüentamos mais sustentar o Brasil e toda essa sujeirada. Senhores, peço-lhes que desta assembléia partam os principais rumos para a nossa causa e que fundamentados na razão e na consciência, nós os estados do Sul, o celeiro do país, possamos nos libertar e crescer, para termos um país que nos dê a mínima condição de criarmos nossos filhos, amando nossa terra, nossas tradições e nossos heróis. Saibam senhores que a Fronteira está de cavalo encilhado pronta para o que der e vier, como sempre estivemos aqui, firmes agüentando o tirão e guardando o Brasil. Viva a pátria de acavalo, viva a terra dos homens livres, que um dia ousaram em se levantar contra um continente, em busca de um sonho comum... Viva os centauros da pampa! E daqui do garrão da pátria do meu longínquo e fronteiro Aceguá, lhes digo, viva os três estados do Sul. Ass. Mafioletti Barragana dos Anjos”. Da parte da representação do Movimento O Sul é o Meu País em Londrina-PR, registrou correspondência enviada por Emerson Lemes com o seguinte teor: “Caros Congressistas: Pessoas idealistas costumam ter personalidade forte, são pessoas decididas. Quando têm um ideal, elas lutam com todas as suas forças pela realização do mesmo. Vemos exemplos de atletas, políticos, militares, líderes sociais que, com a força de sua determinação, marcham firmes rumo a realização de seus sonhos. Quando o alvo é pessoal, como uma conquista profissional, esportiva, ou de posição social, ótimo; Entretanto, quando este ideal é mais abrangente e envolve mais pessoas, não dá para imaginar que estas vão abrir mão de seu conforto, de sua posição, de seu status-quo, para que o sonho de um terceiro se realize. Os membros do movimento O Sul é o Meu País possuem um ideal e lutam por ele. Alguns são capazes de entregar a própria vida para ver este ideal atingido, para o bem das gerações futuras. Mas existe uma população residente no Sul que nem ao menos tem conhecimento formal deste movimento. Uma parcela considerável desta população é beneficiária da Previdência Social; outra parcela contribui para este mesmo Sistema, na ânsia de, um dia, usufruir seus benefícios. Quando nosso ideal é apresentado a estas pessoas, a primeira dúvida: “Como ficará minha aposentadoria?” Em 2005 preparei um estudo sobre o Plano de Custeio da Previdência Social, como trabalho de conclusão de curso de Especialização em Direito do Trabalho e Previdenciário, que estou agora transformando em livro. O último capítulo desta obra é dedicado à aplicabilidade do regime previdenciário brasileiro na região Sul do país. Em primeiríssima mão, segue este capítulo como contribuição à 5ª Assembléia Geral do GESUL. Sucesso ao evento e mandem notícias de tudo que aconteceu”. O senhor secretário geral, enfatizou que este estudo do companheiro Emerson, na sua integra, passa a fazer parte como anexo e tese, desta Ata da quinta Assembléia. Ato continuo, registra correspondência recebida de Rodrigo da Luz, representante do Movimento O Sul é o Meu País em Rio Pardo-RS com o seguinte teor: "Amigos, infelizmente não posso estar presente neste congresso, mas quero que saibam que podem contar comigo nesta batalha para tornar o Sul livre. Espero que este congresso seja realizado com grande sucesso a fim de cada vez mais encontremos maneiras para que a autodeterminação do povo Sulista se torne realidade. Acredito na força de cada um dos que lutam por esta causa. Acredito no bem que nosso ideal trará á todos. Acredito que a libertação do Sul será o início de uma era de prosperidade. Pois nosso ideal é sinônimo de esperança de dias melhores com dignidade para todos. Mais uma vez deixo expressado a minha total força de vontade para atuar na luta pelo Sul livre. Bom Congresso e viva o Sul independente". De Pedro Luiz Lucas, representante do Movimento O Sul é o Meu País em Ibirama-SC registrou a seguinte correspondência: “Caros congressistas: Eu persigo um ideal, não me prendo a valores de ostentação, de nomes, funções, mas o idealismo de ser um perseguidor de um ideal! Alguns chamam meu ideal de utopia; um lugar que não existe; projeção de um futuro ideal; fantasia; concepção irrealizável; eu prefiro chamar de `Sonho´...! E embora sonhador `convicto´, não considero que os meus sonhos se fundamentem em lugares que não existem, em fantasias ou concepções irrealizáveis, não! Apenas sonho, ou persigo, objetivos reais, materializáveis. Os meus sonhos têm cheiro, som, sabor, matéria, composição química ou física, carne e osso. Sonhos possíveis de serem concretizados, desde que devidamente solidificados com luta, muita luta, princípios e nunca descuidando das metas, dos objetivos a atingir e, sobretudo, da magia que nos faz acreditar e que tudo torna possível de ser concretizado...! Estou irmanado com todos e com a forte convicção de estarmos no caminho certo para concretização de nosso tão almejado sonho. Grande e fraterno abraço aos amigos”. Da coordenação do Movimento Separa São Paulo, o senhor secretário geral registrou a seguinte correspondência: “Infelizmente não poderei estar presente a este importante evento. Saibam que no meu entender, a causa separatista tem meu total apoio. Vejo que valores culturais devam ser preservados até para que se mantenha a identidade do povo. Não tenho qualquer tipo de preconceito racial, social, sexual, econômico. Para mim, todos somos iguais e todos devem ser respeitados. Luto sim por questões de vontade do povo. Luto para que cada Região ou Estado seja livre e soberano. Acho que cada Estado tem seu potencial e deve ser livre para que faça o que bem entender no que se refere a destinar e aplicar seus poucos recursos. Não acredito que a atual forma de Governo tenha mais capacidade de gerenciamento e planejamento do que as próprias pessoas que convivem em suas Regiões. Será que um Presidente que vive numa cidade `plantada´ no cerrado Goiano sabe o que é melhor para quem vive no Sul ou em São Paulo? Quais são as prioridades dele? São as mesmas que as nossas? Afinal somos nós que pagamos esta conta! De toda arrecadação de impostos do Brasil, os Estados Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo representam 54% de tudo! Nem 10% deste total retornam para nossa Região! Nós sustentamos projetos assistencialistas que não agregam valores ao povo, somente criam a dependência de voto. Luto por uma nova Constituição Federal onde qualquer Região ou Estado que pleiteie ser livre, assim o faça. Boa reunião! Grande Abraço! Rumo a Independência! Fábio Nesti - Coordenador”. Em relação ao senhor Fabio Nesti, o secretário geral registrou aos presentes que o mesmo doou R$ 200,00 para contribuir nas despesas da Assembléia Geral, agradecendo de público ao mesmo. Ato continuo o senhor secretário geral passou a leitura de correspondência recebida da coordenação do Movimento O Sul é o Meu País em Ponta Grossa, assinada por seu representante municipal Paulo Toledo: “Caros amigos: Mais um passo com destino ao ideal justo que defendemos, é dado na data de hoje. O sonho de cantar a liberdade do Povo Sulista aos poucos ganha contornos de realidade, a bordo de um número crescente de braços que tomam a causa e a empurram rumo a este novo e próspero desenho no mapa do mundo. Eu, você e todos nós viveremos em uma Pátria que com certeza há de ser muito mais Gentil... Salve o Sul... Este sim digno do título País”. O senhor secretário registrou ainda correspondência recebida do Dr. Guilherme José Raimundo, ex-promotor de Justiça do estado de Goiás; delegado de polícia aposentado do estado de São Paulo, advogado criminal e professor Universitário, com o seguinte teor: “Sr. Secretário Geral: Face a compromissos anteriormente marcado, lamento não poder comparecer a este importante encontro cívico que tem por finalidade o início de um importante acontecimento, que será a divisão do Sul do Brasil, na formação de um outro País. Que com toda a certeza será o País mais rico e mais bem organizado da América do Sul. Entendo, que diante de tantos escândalos oriundos de corrupções e desmandos, não podemos ficar inertes, aceitando as impunidades placidamente. Sou a favor desta divisão, e acho isto uma necessidade. Não é justo que continuemos a sustentar Brasília nas suas gastanças e desvios de verbas, nada trazendo de benefícios para os Estados que mais pagam nas arrecadações. Estamos vivendo em época muito pior de quando Portugal sugava o Brasil com impostos altíssimos, sem retornos. Este acontecimento é uma necessidade. Os nossos Estados não podem mais continuar sustentando as mordomias e os esbanjos de verbas como vem ocorrendo. Somos Estados ricos e auto-suficientes e não precisamos de Brasília para a nossa manutenção. Meus parabéns a todos os patriotas e vocacionados que se preocupam com melhores dias para os seus Estados e para o seu povo. Contem comigo”. Registrou ainda correspondência recebida do Representante Municipal do Movimento em Farroupilha – RS com o seguinte teor: “Aos senhores e senhoras congressistas do GESUL: Caros defensores Sulistas, é com enorme prazer que faço esta saudação, de forma escrita, por não poder estar presente neste evento. Vai junto com ela o meu apoio e um forte abraço aos amigos. Tenho certeza que de forma organizada e unida teremos os resultados esperados por todos, aqui em Farroupilha venho conversando com várias pessoas e tenho um retorno positivo, a maioria apoiaria o movimento sendo de uma forma organizada. Coloco-me a disposição de todos, caso precisem de algo na minha região e reforço que podem contar sempre com o meu apoio sendo para lutarmos por justiça e uma justa contribuição tributária e mais ainda um retorno justo para a população que é o objetivo de tudo. Boa reunião a todos e muito sucesso. Atenciosamente, Sebastião Roza Jr”. Registrou também a correspondência recebida do jovem representante do Movimento O Sul é o Meu Pais de Capivari de Baixo – SC, Nilemar de Barcelos, com o seguinte teor: “Caros Amigos e companheiros de ideal: Em primeiro lugar, peço desculpas por não estar presente ao Congresso, queria deixar algumas palavras de incentivo, pois sabemos que esta é uma caminhada com muitos obstáculos, vários já ultrapassados, devido à força do nosso grupo, mas ainda assim, devemos continuar lutando pela conquista de nosso objetivo final, que é a formação de um país nosso, sem as injustiças que sofremos hoje. Expresso aqui meu desejo de que este Congresso possa assim, definir nossos rumos para a realização do Plebiscito. E deixo quatro linhas para nós: Sulista, avante! Com trabalho, com amor, preserva a nossa terra, que é nosso grande valor”. Pelo Movimento Pátria do Riogrande (MPR) o senhor secretário geral registrou a seguinte correspondência: “Santa Maria, 17 maio 2008. Prezados Companheiros: Minhas saudações aos companheiros de luta. Da mesma maneira como ocorreu no passado, com o nosso vizinho Uruguai, quando desembarcaram em uma praia, os 33 bravos que iniciaram a independência do país irmão, hoje um grupo de bravos patriotas, reúnem-se, para discutir e decidir modos e meios de luta, para a criação de uma nova pátria. A quantidade de pessoas no início de um movimento, não importa. Importa o impulso inicial que este grupo pode produzir. `Mostre um caminho e uma direção ao povo e este o seguirá’(Napoleão). `Pois quando existem muitos homens sem brio, existem sempre outros que tem em si o brio de muitos homens. Esses são os que se rebelam com força terrível contra os que roubam dos povos sua liberdade, que é roubar dos povos seu brio. Com esses homens vão milhares de homens, vai um povo inteiro, vai á dignidade humana. Esses homens são sagrados’(José Marti). Este encontro é o encontro de homens formadores de pátrias. Da decisão deles dependerá o futuro e sorte de gerações a Pátria do Riogrande, que teve no passado uma guerra separatista de quase 10 anos, a mais longa da América, junta-se agora para confederar-se com outras pátrias irmãs ou estados vizinhos, para formar um grande novo país na América. O Riogrande está pronto e disposto para a luta. Os povos destas três pátrias tem muito em comum e são irmãos a muito tempo, juntos seremos mais fortes e mais persistentes, pois a luta futura nos espera. Que esta reunião de bravos patriotas seja já, o prenúncio de uma nova e unida grande pátria. Muito obrigado. Darci M. Brondani – Coordenador do Movimento Pátria do Riogrande”. Da parte do segundo vice-presidente do Movimento O Sul é o Meu País e representante da causa em Taquara – RS, o senhor secretário registrou o recebimento da seguinte correspondência: “Prezado Secretário Geral e ilustres congressistas: Por problemas de foro pessoal, desta feita não me é possível estar presente neste congresso, a exemplo de tantos que já tive a honra de participar com os senhores. Sei que este se reveste da maior importância para a nossa causa, porém, podem estar certos que eu estarei presente em espírito. Estou sempre à disposição para o que der e vier em prol da nossa causa Sulista. Contem comigo sempre. Um grande abraço do companheiro, João Alberto Lamb”. O senhor secretário geral registrou ainda recebimento de correspondência enviada pelo Dr. Jacques Ribemboim, coordenador do Gesni (Grupo de Estudos Nordeste Independente) com o seguinte teor: “Prezado Secretário Geral: Acuso o recebimento do Convite para a 5ª Assembléia Geral e agradeço a atenção. No momento, estou morando em Grenoble, França, concluindo meu pós-doutorado (economia da energia e sistemas produtivos locais). Por este motivo, não me será possível comparecer ao encontro. Tenho certeza de que o evento será um sucesso, de onde surgirão novas e boas idéias”. Para finalizar, o senhor secretário registra que outras 118 mensagens foram recebidas da parte das representações municipais do Movimento O Sul é o Meu País, solicitando permissão para que as demais ficassem nos registros históricos do Gesul, como anexos desta Ata. Permissão aprovada.
RESUMO DAS DECISÕES DOS GTs E O PLEBISCITO DE 2010
O senhor secretário, deu novamente as boas vindas a todos fazendo uma ressalva que considerou importante para o bom andamento dos trabalhos: “Se alguém dos senhores e das senhoras veio aqui nesta assembléia para falar mal do Brasil ou de qualquer um dos povos da América Portuguesa, queremos deixar claro neste momento, que não perca seu tempo neste evento, pois aqui não é lugar para gente que gosta de falar mal dos outros. Aqui é lugar e fórum apropriado, para aqueles que amam o Sul e por isso, saíram de suas casas para tratar com maturidade e bom senso o futuro deste nosso verdadeiro país”. Após esta declaração e os devidos registros o senhor secretário geral passou ao primeiro item da pauta da assembléia, explicando detalhadamente o conteúdo da reunião acontecida em Florianópolis no último mês de fevereiro. Segundo o senhor secretário, decidiu-se que serão envidados todos os esforços para que o plebiscito volte à pauta da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, bem como, apresentar o mesmo projeto nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul. A data estipulada para que a consulta seja realizada, será na eleição para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, em 3 de outubro de 2010. A data foi escolhida, para que além da discussão das propostas do movimento, também haja a discussão do projeto prático da entidade, forçando de alguma maneira, os candidatos a exprimir suas opiniões sobre o assunto. Foram criados quatro Grupos de Trabalho (GTs), em áreas especificas, sendo o que afeta diretamente os membros da assembléia, o de número quatro, que contempla o Gesul e o Movimento O Sul é o Meu País. Cada um destes GTs assumiu tarefas internas e externas, devendo reunir-se periodicamente nos próximos meses. Tornar o Movimento O Sul é o Meu País a entidade oficial de defesa do regime Confederativo para o Sul, bem como a proposição, via PARLASUL (Parlamento do Sul, entidade legalmente constituida pelas Assembléias Legislativas do Sul), de um Estatuto Especial, para a região, a exemplo das autonomias programadas em muitos países europeus, é objetivo primordial. Mas, condição imprescindível para consecução deste plano de trabalho é apresentação conjunta nos três estados do projeto de plebiscito. Por isso, enfatizou o senhor secretário, que é questão de honra que cada estado se organize e busque o apoio parlamentar interno necessário para que seja iniciado de imediato, através de um deputado estadual, a apresentação do Projeto.
SEPARATISMO E CONFEDERAÇÃO
Analisando os posicionamentos de alguns companheiros de causa que possam vir a ser contra o Plebiscito pela Confederação, sob o argumento de que são separatistas e lutam pela secessão total da região Sul, o senhor secretário disse que respeita tais posicionamentos. Porém, estes continuarão sonhando com projetos de plebiscitos irrealizáveis neste momento e que só seriam possíveis via uso de estratégias ilegais e fora dos ditames democráticos que regem o Movimento O Sul é o Meu País e o estado brasileiro. Os verdadeiros libertários Sulistas, que não se iludem com propostas fantasiosas de plebiscitos inexistentes, sabem que o projeto do Gesul e do Movimento O Sul é o Meu País não abandona o projeto de autodeterminação total do Sul, mas o mantém vivo para que com maior liberdade, possa ser viabilizado, num segundo momento, caso nosso povo continue expressando seu desejo, até este momento totalmente favorável a autodeterminação total. É preciso que se entenda que um plebiscito pela separação do Sul neste momento é ilegal, ilusório e irrealizável sob qualquer ponto de vista honesto. Pregar isso as pessoas é enganá-las como é de costume no Brasil. E nós queremos iniciar esta trajetória rumo a nossa autodeterminação com passos firmes, claros e sem criar falsas esperanças ao nosso povo. Nossa proposta, pelo contrário, é palpável e possui apoio político para ser viabilizada. É hora do separatismo das competências. Da separação dos poderes, da separação dos direitos e deveres do estado brasileiro, hoje concentrados na ilha da fantasia chamada Brasília.. É hora, mais do que nunca, da separação entre os que querem um País digno, justo, com qualidade de vida, e os que querem manter esta monstruosidade territorial e estatal que suga todas as nossas potencialidade e possibilidades de dias melhores. O Gesul e o Movimento O Sul é o Meu País estão estendendo a mão aos demais povos dos brasis, dizendo-lhes claramente, que queremos estar unidos para lutar contra o inimigo comum: Brasília. Entendemos que é nosso dever fraternal, de solidariedade humana, alertar os milhões de brasileiros que vivem de esmolas do centralismo clientelistas da politicalha de Brasília, que novos tempos estão chegando, na procura da felicidade que só autodeterminações integradas pela paz e pelo verdadeiro amor entre os povos podem alcançar. Nossas práticas de luta são prova de que não nos movem o egoísmo ou qualquer discriminação, tanto é que, enquanto aguardamos nossa verdadeira e total independência, estamos sempre prontos a colaborar com os laços de Autonomia, em Federação ou Confederação, com seus direitos e deveres, desde que real e não em mera ficção política enganadora, com os demais povos da América Portuguesa. Mas que fique sempre muito claro, para o Sul e para o Brasil, que o nome e o slogam da nossa instituição não negam nossas intenções futuras. É questão de honestidade afirmar com todas as letras, que a maioria de nós do Sul queremos sim, um País para nosso Povo.
QUAL É O PROJETO DE CONFEDERAÇÃO DEFENDIDO?
Perguntado por membros da assembléia, sobre que tipo de Confederação o Gesul e o Movimento O Sul é o Meu País está propondo, o senhor secretário geral, passou a fazer uma explanação sobre o assunto, enfatizando que esta explicação é parte da Cartilha de Princípios do Movimento O Sul é o Meu País que esta sendo impressa nos próximos dias, sendo estas explicações já detalhadas desde a primeira edição pelo então presidente Dr. Adílcio Cadorin. Apenas houveram algumas modificações temporais. A Confederação é uma das propostas do Movimento, que consiste em discutir com toda a sociedade uma radical mudança do atual regime pseudo-federativo, para a criação de uma “Confederação de Estados Independentes” na América Portuguesa. Preconizamos, com esta proposta, um novo modelo político-administrativo no qual os estados membros são autônomos e a eles cabe a tarefa de gerir e normatizar quase todas as atividades, desde economia, saúde, educação, segurança interna, justiça, saneamento, habitação, etc. Em princípio, todos os estados brasileiros, após se submeterem a um plebiscito, se separariam e ato continuo, por livre e espontânea vontade de seus povos, se uniriam e formariam uma Confederação, à qual delegariam poderes para manutenção da segurança nacional (forças armadas), representação internacional (relações exteriores), gerenciamento do sistema financeiro (moeda), além de outras poucas atividades essenciais à existência e manutenção da autonomia dos Estados Confederados. Com este sistema, os tributos seriam estadualizados, não mais sendo recolhidos pelo Poder Central. Os Estados apenas remeteriam o suficiente para a administração da Confederação suprir suas atividades. Cada Estado-Membro teria suas próprias leis, substantivas e adjetivas, em consonância com os costumes, cultura e tradições de seus povos, permitindo que cada um assumisse a sua vocação produtiva, sem a influência (hoje, negativa e maléfica) do Poder Central. A Constituição da Confederação teria pouquíssimos artigos. O cotidiano seria regulamentado pela legislação estadual e principalmente pelas legislações orgânicas municipais. Países que se aproximam do sistema Confederado, como os Estados Unidos, por exemplo, possuem sua constituição com apenas 12 artigos e, em mais de 200 anos de existência, recebeu apenas oito emendas, sendo prerrogativa dos estados à edição de leis que regulamentam as diversas atividades econômicas, sociais e culturais do cidadão. A Constituição da Inglaterra possui apenas 4 artigos. A ordem é imposta com base na jurisprudência, que, por sua vez, fundamenta-se nos costumes. Tudo é normatizado com fundamento nos costumes. Desta forma, afastam-se os conflitos gerados pela excessiva intromissão legislativa do Poder Central. Realidade do Brasil, onde a Constituição tem mais de 315 artigos que, depois, são regulamentados por um emaranhado de outras cerca de 40 mil leis, desconformes com os costumes das heterogêneas regiões brasileiras, e completamente desconhecidas da maioria da população. O sistema Confederativo mais próximo de sua genuína concepção é o da Suíça que, embora seja conhecida como Confederação Helvética (possui mais de 600 anos), é, na verdade, uma mistura do sistema Confederado com o Federativo. A maioria dos países que alçaram a posição de primeiro mundo, adotam o federalismo e os alicerces do sistema confederado, sempre fundamentando-se no princípio do respeito às diferenças regionais e à liberdade administrativa, como forma de permitir o livre avanço e o desenvolvimento que determinadas regiões buscam naturalmente, fundamentado em seus fatores locais, tais como: clima, costumes, cultura, etnias, geografia, etc... Este respeito e a não-intromissão do Poder Central permitem o desenvolvimento e o crescimento em todos os campos de atividade humana. É o caso dos Estados Unidos da América, que fez constar oficialmente em seu escudo de armas a expressão latina “unun et pluribun”, ou seja, “único e múltiplo”. Deste princípio elementar, deduz-se que a unidade nacional americana está sedimentada na existência e no respeito às diferenças de cada um dos seus estados. Em outras palavras, a expressão quer dizer que o Poder Central garante as diferenças regionais e as respeita, libertando os estados para poderem buscar livremente a melhor forma de normatizar suas diferentes vocações produtivas, humanas e sociais. Alicerçado neste respeito, sedimentou-se a unidade nacional dos EUA, cuja bandeira é festejada e motivo de orgulho, que seus cidadãos fazem questão de ostentar. Thomas Jefferson, o grande artífice da unidade americana, em célebre frase mostra-nos o caminho que aquela Nação percorreu para encontrar o sistema que adotou com sucesso: “Todo homem, ou grupo de homens sobre a Terra, tem o direito de escolher seu próprio governo”. Faz mais de 200 anos que os EUA colocaram em prática esta frase que sintetiza muito bem o segredo de seu atual sucesso. Embora com dois séculos de atraso, é hora, pois, de ser-nos permitida a livre escolha sobre o sistema de relação jurídica entre os estados brasileiros que entendemos ser o ideal para cada um dos povos da América Portuguesa. Faz cerca de 15 anos, que fomos consultados sobre a possibilidade de mudarmos a forma republicana, restabelecendo a monarquia. Porém, se por um lado nos foi permitido reconsiderarmos a forma republicana de governo, por outro lado permanentemente nos negam o direito de escolher livremente o sistema de governo que pretendemos, negativa esta que se esconde no “poder divino” dos constituintes de 1988, que instituíram a execrável e anômala “cláusula pétrea” da imutabilidade do pseudo-sistema federativo. Com raros princípios federalistas em vigência, na verdade temos um sistema unitarista de governo. Basta que se confira em nossa Constituição para constatarmos que o “federalismo brasileiro” é um deboche e uma hipocrisia, que está longe do legítimo sistema federalista. Num país como o Brasil, de dimensões continentais, com tão variadas e heterogêneas culturas, climas, vegetação, geografia, costumes, como será possível desenvolvê-lo, criando uma legislação centralizadora e única? Por melhor que se possa fazer, a lei poderá sintonizar-se com alguns estados, mas certamente não estará em sintonia com todos os outros. Essas leis, a pretexto de harmonizar as relações sociais dos brasileiros, são um flagrante desrespeito à diversidade destes povos. E é de ser registrado que quanto maior o número de leis editadas pelo Poder Central, maior será o cerceamento ao livre desenvolvimento e às vocações produtivas dos diversos brasis. Existem no País mais de 40 mil leis em vigor, numa verdadeira diarréia legislativa. Não fosse isso, milhares de outras leis são ditadas pelos antidemocráticos “decretos” que ainda continuam sendo vomitados aos borbotões pelas execráveis “medidas provisórias”, ao sabor dos interesses da minoria dominante, que encastelou-se em Brasília e ali competentemente representa os monopólios econômicos, os donos do sistema financeiro e as oligarquias, principalmente do Norte e Nordeste (em detrimento dos povos sofridos daquelas regiões). A perpetuação deste sistema criminosamente centralizador e injusto, que desrespeita costumes, cerceia as vocações regionais e nos nega o direito de nossa autodeterminação, deixa um rastro de exclusão social, de acentuados e crescentes processos de pauperização e desníveis sociais. Gera a corrupção e a impunidade, e (o que é pior) frustra o entusiasmo, anula o exercício da cidadania e rouba-nos o amor pátrio, fazendo com que, gradativamente, tenhamos a convicção de que, a despeito de nosso amor e dedicação ao trabalho, estamos construindo uma Nação que caminha em direção contrária a estrada percorrida pelos povos que construíram os países que hoje integram o primeiro mundo. No Brasil, sobre a possibilidade de adotarmos o regime Confederativo, o sistema cala-se e a grande imprensa, sua cúmplice, nega-se a publicar o assunto. Resta-nos tão somente a esperança de que a sociedade desperte de seu “berço esplêndido” e revolucione as arcaicas estruturas de dominação que nos submetem. A história dos povos desenvolvidos foi escrita com grande participação e suor (e até com o sangue) de seu próprio povo, que na maioria das vezes atropelou suas lideranças políticas e impuseram as transformações para alçarem suas invejáveis posições atuais. Se o povo do norte e nordeste quer libertar-se das amarras de seus senhores feudais; se os povos amazônicos desejam efetivamente integrar-se ou ter suas autodeterminações reconhecidas; se o paulistano quer ver reconhecida sua pujança produtiva; se a gente Sulista quer concluir a inacabada história de sua autodeterminação; e se todos queremos construir uma verdadeira unidade, sedimentada no respeito às diferenças regionais, os povos dos brasis, tem um objetivo comum a buscar: A revisão e substituição do modelo federalista brasileiro por um novo regime jurídico de Estado: uma CONFEDERAÇÃO DE ESTADOS INDEPENDENTES na América Portuguesa”.
O FIM DO PROSELITISMO POLÍTICO:
AGORA TEMOS METAS PALPÁVEIS, CLARAS E ESPECIFICAS
Após estas explicações, o senhor secretário geral, colocou em discussão e aprovação esta proposição dos GTs, que após ser esclarecidas as dúvidas e discutidas as possibilidades pelos presentes, foi aprovada por unanimidade. Assinalou ainda sobre o assunto, que desta feita o Movimento O Sul é o Meu País tem metas claras e especificas e que só não será possível a sua consecução, caso os membros e líderes da causa não trabalhem em prol desta decisão. Deixou claro ainda, que caso isso não seja possível ser feito nos três estados de uma só vez, fica prejudicada toda a estratégia e este projeto deve ser prorrogado até que haja condição política favorável. Aprovada esta resolução conjunta, o senhor secretário passou explicar quais as ações práticas que devem ser desenvolvidas pelo Gesul e o Movimento O Sul é o Meu País, através das suas lideranças e militância. Da parte do GT Gesul/Movimento ficou decidido que toda a organização de apoio público e popular ao Plebiscito será destas entidades e para tanto, é necessário que estas organizações assumam os seguintes compromissos: A) Reforçar a imagem e real legalidade das entidades e ao mesmo tempo, o apoio ao projeto de Confederação, como meio e degrau para se conseguir a autodeterminação total do Povo Sulista; B) Fundar e legalizar o Movimento O Sul é o Meu País em pelo menos 51% dos municípios do Sul, especialmente em cidades com mais de 30 mil habitantes num prazo de um ano e seis meses. Em todos estes municípios é imprescindível que as comissões estejam organizadas, com diretoria nominada e com registros legais em dia junto a Comissão Nacional. Tais documentos serão anexados a um processo que visa provar a representatividade do Movimento e servirão para dar entrada numa segunda fase do projeto de Plebiscito, junto as Assembléias Legislativas, objetivando tornar a entidade, representante legal, habilitada para defender a proposta de confederação; C) O comprometimento das lideranças e militância da causa no Paraná e no Rio Grande do Sul para num esforço conjunto, buscar identificar a representação de pelo menos um deputado em cada Estado que abrace abertamente este projeto. Este parlamentar, poderá inclusive contar com a ajuda dos deputados catarinenses para apresentar na Assembléia do seu Estado o projeto de lei que aprova o plebiscito, devendo apenas estar atento as peculiaridades das legislações estaduais. Finalizou assim as explicações sobre o primeiro e segundo item da Pauta.
INTENSIFICAR TRABALHO NO RIO GRANDE DO SUL
Nesta fase dos trabalhos, o senhor secretário registrou a falta nesta assembléia das principais lideranças do Movimento na grande Porto Alegre. Exortou os presentes ao debate de novas estratégias de trabalho naquele estado, para trazer a causa novas lideranças do interior. Registrou que hoje o Movimento tem naquele estado representação em pelo menos 72 municípios, sendo que as cidades com mais de 100 mil habitantes estão todas com representação legal em funcionamento. Porém, assim mesmo, concluiu que o Rio Grande do Sul precisa estar mais presente na luta, abrindo debate com os presentes na expectativa de conhecer outras maneiras de envolver ainda mais aquele estado numa participação mais ativa no Movimento, já que ele deveria historicamente ser o primeiro a se organizar em busca dos ideais que animam a luta por um Sul Livre. Os riograndenses presentes na assembléia, de posse da palavra avaliaram e sugeriram algumas estratégias de trabalho. Segundo o professor da Ulbra, em Canoas, João Luiz de Abreu um dos motivos da falta de participação maior dos riograndenses, ainda é a pouca divulgação do Movimento naquele estado. Conforme ele, as pessoas não sabem que existe um Movimento como o Sul é o Meu País com um nível de organização tão alto e tão sério em defesa do Sul. Se as pessoas souberem que este movimento tem propostas como a que estamos vendo aqui, certamente vão participar mais ativamente, disse o professor. Para que haja mais participação do Rio Grande é necessário que haja mais divulgação naquele estado, pois gente com vontade de ver o Sul Livre, acredita que não falta. Uma segunda razão, segundo Abreu é o histórico do gaúcho, que no decorrer do tempo se envolveu em tantas lutas e em muitas não foi reconhecido pelo seu valor. Citou também a malfadada situação que envolveu o Movimento República do Pampa em que o governo do Brasil e a Globo ridicularizaram o povo gaúcho, que continua sendo motivo de piadas, no que diz respeito ao separatismo. Até os dias atuais, muita gente pensa que o Movimento O Sul é o Meu País tem algo haver com aquele movimento. Tem que dizer ao povo que trata-se de um Movimento totalmente diferente. Isso tem que ficar bem claro. Outra avaliação que segundo os presentes na assembléia também atrapalha a participação mais efetiva dos gaúchos e seu patriotismo Sulista, são as chamadas “festas gauchas”, como o 20 de setembro, onde as pessoas vão as ruas e comemoram uma derrota frente ao Brasil, como se fosse uma vitória. O professor Abreu avalia que a mídia e o sistema inverteram os valores e as pessoas nem se deram conta. Tais coisas funcionam como válvula de escape, onde as pessoas acham que fazendo isso está resolvido o problema delas e da coletividade sulista. Carlos Zatti, historiador e tradicionalista diz que em grande parte dos casos, alguns gaúchos vestem uma bombacha e levam consigo a bandeira do Rio Grande e a do Brasil com a maior naturalidade, sem ao menos se importar com o significado daquele ato. “Idolatram o decênio histórico e que tanto nos orgulha, carregando numa mão a bandeira Farrapa e na outra a bandeira do inimigo e acham que isso é perfeitamente normal”. Na visão do professor Abreu, as festas gaúchas, da forma que estão sendo feitas atualmente, são iguais ao carnaval do Brasil, que serve apenas para fazer o povo esquecer que está sob o jugo de um sistema extremamente explorador. Finalizando, Abreu disse que acredita ainda que a infinidade de obrigações de cada cidadão para ganhar o seu pão de cada dia também lhe tolhe a capacidade de se envolver em questões políticas de relevante valor para o todo. Vitor Hugo Muller, outro gaúcho presente, disse que concordava com os argumentos de Abreu assinalando que ainda outros motivos levam a este desinteresse. Segundo ele, este último argumento é um dos que mais pesa. Temos que nos virar com tanta coisa e pagar tanto para sermos cidadãos neste país comandado por Brasília, que nos sobra muito pouco tempo e ânimo para engajamento político em causas como a nossa. Vejo isso por mim que sou professor e tenho que trabalhar várias horas além das normais para manter meu lar. Por seu envolvimento com a causa desde o ano de 2000, Muller diz que a experiência comprovou que muitos gaúchos também não levam as propostas de separatismo organizado a sério, preferindo ficar, em muitos casos, na simples retórica, pois é mais fácil e muitas vezes, simplesmente é só fazer festa. Cita como exemplo, que durante a sua gestão a frente da Comissão Municipal de Porto Alegre, tentou por várias vezes organizar a causa naquela capital e muito pouco conseguiu. As pessoas decidiam uma coisa na reunião e depois ninguém cumpria nada. Quando eles vêem que o Movimento é organizado e que para participar tem que fazer alguma coisa de verdade e não ficar só na conversa, não aparecem mais nas reuniões. Há uma falta de compromisso das pessoas com a causa que dizem defender. Porém cobrar ações eles sabem, mas fazer a sua parte, são poucos que se dispõe. A professora Fernanda Cássia de Abreu, também riograndense, assinalou que todos estes pontos levantados são relevantes, porém, diz ela, uma das primeiras coisas que o Movimento deveria fazer no Rio Grande do Sul, para trazer a organização novos líderes comprometidos com as mudanças que a sociedade precisa, seria trabalhar via escolas e universidades, com alunos e professores. Disse conhecer muitos professores que são favoráveis a um Sul Livre, mas a maioria não sabe que existe um movimento com organização e propostas tão sérias e palpáveis. Sugeriu que o Movimento passe a destacar lideranças que possam visitar as escolas e universidades e entrar em contato com professores e alunos, principalmente através de debates para esclarecer os verdadeiros e sérios objetivos da organização. Israel Martins, da comitiva paranaense assinalou que o Movimento deve centrar-se na proposta de divulgação em massa no Rio Grande do Sul, mostrando que esta instituição tem propostas claras e metas bem definidas para alcançar seus objetivos. Segundo ele, não só o gaúcho precisa saber que existem propostas bem fundamentadas e palpáveis para o Sul, mas todos os cidadãos dos demais estados. Após estes debates, decidiu-se que o Movimento O Sul é o Meu País fará nos próximos meses um esforço de divulgação naquele estado, buscando suprir a deficiências de publicidade sobre os objetivos da causa defendida pela entidade. Um dos primeiros passos é fazer um contato com os jornais filiados a ADJORI-RS (Associação dos Jornais do Interior) e aos filiados a ADI-RS (Associação dos Diários do Interior). Sabe-se que os proprietários e funcionários destes veículos de comunicação são simpatizantes desta causa, faltando apenas que a entidade vá ao seu encontro e peça apoio nas estratégias de divulgação. A mesma estratégia de divulgação será usada em Santa Catarina e Paraná, onde ficou a cargo do Secretário Geral do Movimento O Sul é o Meu País, Carlos Zatti, levantar os dados necessários para que a coordenação de divulgação possa fazer os contatos apropriados. Com a palavra ainda aberta ao debate, fez uso dela Amilton Mafezzolli, de Brusque, ponderando que com relação ao evento surpreendeu-se com dois pontos que considera cruciais no desenvolvimento da causa. “O primeiro deles é referente à divulgação, feita nos diversos meios possíveis e passíveis de divulgação, pois é sabido que há uma dificuldade de divulgação nos meios jornalísticos de maior influência, sejam eles jornais, rádios ou emissoras de televisão, ou até mesmo em educandários escolares que ao meu ver é primordial e inquestionável a necessidade de esclarecer as pessoas que no futuro farão a sua opção, quando do referendo popular”, disse. Quanto ao segundo ponto, disse estranhar a constatação quanto as diferenças no andamento e direcionamento da causa relativos aos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, imaginando que nestes estados estariam ainda melhores que Santa Catarina em relação ao plebiscito. “Me parece um tanto quanto temeroso ficar aguardando a levantada equiparação dos 51% das cidades qualificadas, porquanto percebe-se a dificuldade dos membros destes estados e ao meu ver o exíguo espaço de tempo disponível, tendo em vista que já está marcado em Santa Catarina a data do referendo popular. Temeroso porque podemos perder esta data e não sabemos se teremos outra. Acredito que nosso estado, dado a sua melhor posição e estando adiantado nos quesitos necessários, deveria se subdividir em duas células, para que possamos ajudar os dois estados que precisam correr contra o tempo. Não podemos ficar esperando que os dois estados pensem e façam de per si, todos os caminhos por Santa Catarina já trilhado, não obstante suas responsabilidades como estado. Mas, desde já acredito que devemos pensar e agir como um só estado, ou seja, a União Sul Brasileira”, propôs ele. A sua proposição foi aceita pela assembléia.
CRIAÇÃO DOS GTs PRÓ-PLEBISCITO:
METAS DE TRABALHO A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO
Partindo para o terceiro item da pauta, o senhor secretário geral do Gesul, solicitou que as representações dos três estados criem um cronograma de trabalho para colocar em andamento o projeto de plebiscito. Neste cronograma é imprescindível a criação de um grupo de trabalho responsável pela visita pessoal aos deputados nas Assembléias Legislativas. A responsabilidade de coordenar o trabalho no Paraná é do presidente do Movimento O Sul é o Meu País James Fioravanti, no Rio Grande do Sul, do 2º vice-presidente João Lamb e em Santa Catarina, do secretário geral do Gesul Celso Deucher. Estes GTs devem ser criados de imediato e as visitas devem iniciar-se nas próximas semanas. Foi sugerido pelo presidente James Fioravanti, que tais comitivas sejam formadas principalmente por lideranças e militantes que residam nas capitais, pois isso facilita o trabalho por que estão todos perto das Assembléias. Cada GT deve ter pelo menos 10 pessoas e em cada estado, o coordenador deve organizar com seu GT, se dirigir aos deputados os seguintes documentos: 1) Estatuto e demais documentos legais da instituição; 2) Carta de Princípios do Movimento O Sul é o Meu País; 3) Declaração de Direitos do Povo Sul-Brasileiro; 4) Minuta do Projeto de Plebiscito já adequada de acordo com as Constituições Estaduais (por isso a necessidade de manter na equipe um advogado como assessor jurídico); 5) Listagem das representações municipais, regionais e da direção nacional do Movimento (como forma de comprovação da representatividade da entidade); 6) Toda documentação legal comprobatória da legalidade do Movimento O Sul é o Meu País. Deve ser feita uma pasta contendo de forma bem organizada estes documentos. De posse destes, devem ser agendadas as visitas a todos os senhores deputados estaduais e dentro das possibilidades, aos deputados federais, como forma de solicitar apoio as ações que vão ser empreendidas. O senhor secretário assinalou que Santa Catarina conta com o apoio de alguns deputados federais, sendo que um deles, o deputado João Pizzolatti está neste momento, imprimindo, das suas cotas, 20 mil cópias da Carta de Princípios do Movimento. Esse apoio, veio através do trabalho da Comissão Municipal de Blumenau, via o coordenador, vereador João José Marçal, a quem o senhor secretário agradeceu e parabenizou pelo excelente trabalho que vem realizando naquele município.
A INCLUSÃO DE SÃO PAULO
Nesta fase dos trabalhos, foi aberta a palavra aos representantes do Movimento República de São Paulo (MRSP) presentes nesta assembléia. O senhor secretário geral agradeceu a presença desta comitiva e passou a palavra ao presidente do MRSP, Paulo Roberto Rafael da Silva que no uso da mesma disse que ali estava em nome da entidade que preside para estreitar os laços de amizade e participação nos ideais com os libertários do Sul. Segundo Paulo, foi com grande entusiasmo e satisfação que o MRSP aceitou o convite do Gesul para estar participando desta quinta assembléia geral, onde tem a oportunidade de apresentar pessoalmente o Movimento Paulista aos Sulistas. Disse estar feliz, pois desde a chegada da sua comitiva tem recebido admiração, carinho e hospitalidade dos integrantes do Movimento O Sul é o Meu País e do Gesul. Foi aplaudido pela assembléia ao afirmar que "existem dois tipos de brasileiros: os que são separatistas e os que não sabem para onde vão os impostos arrecadados"... Paulo afirmou ainda que o MRSP havia passado muito tempo quase que inativo, porém, nos últimos dois anos, sob nova direção, voltou a ativa com força total. Frisou que a entidade paulista está com seus estatutos prontos e que nos próximos dias deverá registrá-lo conforme prevê a legislação do estado brasileiro, tornando-se pessoa jurídica de defesa do direito de autodeterminação do Povo Paulista. Reafirmou a disposição dos revolucionários paulistas de lutar lado a lado com os Sulistas na busca da tão sonhada liberdade destes dois grupos humanos, principalmente compartilhando os estudos e as teses de Autodeterminação dos Povos e as reivindicações por autonomia e liberdade dentro dos parâmetros da livre manifestação do pensamento e do respeito aos direitos políticos, civis, culturais e econômicos previstos pela ONU nas suas resoluções e pactos. Assinalou ainda as ações empreendidas nos últimos anos pelo MRSP como, passeatas, reuniões, assembléias e atos públicos, como no nove de julho, data máxima dos libertários paulistas. Frisou que sua participação nesta assembléia, juntamente com a comitiva paulista composta por cinco integrantes, tem como objetivo reafirmar e aproximar as relações com o Movimento O Sul é o Meu País, apoiando integralmente os projetos apresentados, bem como projetos futuros, em que o interesse seja mútuo. Perguntado pela assembléia se o MRSP abraçaria com o Sul o projeto de confederação aprovado pelos presentes, Paulo disse que levaria esta proposta a direção do Movimento, porém, de ante-mão, acreditava que os libertários paulistas receberiam com entusiasmo a proposta e que certamente se engajariam nessa luta, já que se trata de uma luta comum de todos os povos brasílicos e que São Paulo certamente não fugirá a sua tradição de conquistar a liberdade do seu povo pelas vias plebiscitárias. Os demais membros da comitiva paulista presentes, apoiaram a fala do presidente. Ronaldo de Carvalho Moreira, integrante da comitiva assinalou que uma das coisas que São Paulo vem discutindo muito é a questão de como viabilizar um plebiscito autonomista. Já que Santa Catarina e o Sul tem esse caminho, nós vamos nos engajar com certeza nele e ampliar essa luta. Rosilane Gomes Costa disse que acredita na proposta de plebiscito e que o MRSP já possui alguns apoios políticos em São Paulo, mas que ainda não foram otimizados para uma ação deste porte. Acredita que poderão, os paulistas, viabilizar esta ação, nos mesmos moldes, criando GTs de trabalho focados neste trabalho. Outro paulista presente, de nome Paulo, este de Campinas, assinalou que a sua participação se deu como um cidadão comum do povo paulista, que quer maior autonomia para aquele estado, principalmente para gerir os seus recursos financeiros, fazer suas próprias leis, sem as costumeiras intromissões de Brasília. Disse que não é ligado ao MRSP, mas apóia completamente o projeto de plebiscito dos Sulistas e que fará todo esforço possível para que esta ação seja uma realidade em seu estado. Retomando a palavra, o presidente do MRSP, Paulo Roberto da Silva, finalizou dizendo que espera que os Sulistas recebam de bom grado o apoio paulista, pois certamente os libertários do MRSP de hoje em diante estarão mais motivados a luta, pois sabem que não estão mais sozinhos nessa caminhada. “Podem estar seguros que essa gente paulista entrará na caminhada com vocês. Muito obrigado por tudo, em nome da diretoria, lideranças e demais membros do MRSP”, finalizou o presidente, sendo aplaudido por todos os presentes. De posse da palavra novamente, Amilton Mafezzolli, ponderando que “quanto ao caminho trilhado por São Paulo, o que ficamos sabendo neste encontro, ainda é cedo para contarmos diretamente com eles, mesmo porque, seu representante vai levar esta proposta aos demais para ver se eles vão mesmo aceitar ou não. Por isso, creio que devemos pedir para que recebamos esta resposta o mais breve possível”, disse. O senhor secretário geral esclareceu que na verdade não há uma data marcada legalmente para a realização do Plebiscito de Santa Catarina, já que a lei está aprovada, porém, como na primeira vez houveram entraves legais, estamos tentando essa segunda opção. Porém, a nossa meta é de que seja realizada em 2010, já que nesta eleição, serão escolhidos os deputados, senadores, governadores e o próprio presidente do Brasil, tornando-se data mais do que propícia para a discussão do tema e dos destinos dos estados brasileiros, unidos em regiões, ou não. Quanto ao MRSP registra que vai depender deles daqui por diante, já que o convite está feito e agora temos um conhecimento maior da índole e das propostas daquele movimento. “Somos parceiros, porém, para que uma parceria seja realmente um sucesso, as duas partes tem que dar tudo de si para cumprirmos as metas estabelecidas”. Solicitou a palavra, o presidente do Movimento em Florianópolis, Alvaro Preis, que disse acreditar que o estado paulista vem a engrandecer os ideais e as metas estabelecidas pelo Sul, por isso são bem vindos e que levem as demais lideranças e filiados, que estamos esperando muito deles, apesar do espaço de tempo ser pequeno. Alexandre Domingues, de Curitiba, usou da palavra para assinalar que não só para São Paulo o tempo é exíguo, mas também ao Paraná e Rio Grande do Sul, porém, tem certeza que com organização e muito trabalho conseguiremos vencer e elevar a causa a um outro patamar. “Acredito na garra dos Sulistas e hoje passo a acreditar que os paulistas vão assumir este compromisso conosco, pois queremos o mesmo para nossas pátrias”, disse. Carlos Zatti, também de Curitiba, reafirmou as palavras de Alexandre, sendo precedido por Rodrigo Alberto Oliveira de Blumenau que assinalou ainda, a urgência dos riograndenses, paranaenses e paulistas correrem atrás das metas, buscando junto com ela a organização da causa em todos os quatro estados. Declarações semelhantes foram expressadas por Israel Martins e Felipe Deuner de Curitiba, assim como de Rogério de Souza, de Florianópolis. Rogério disse que em Santa Catarina, temos que nos mobilizar o mais breve possível para iniciar as visitas aos deputados e por estar em Florianópolis, desde já se dispunha a fazer parte do GT-SC. Ao retomar a palavra, o senhor secretário geral do Gesul perguntou a assembléia se, após a manifestação dos paulistas, as lideranças presentes concordavam com esta união estratégica nesta ação, recebendo voto favorável e unânime com uma salva de palmas. “Consideramos selada esta parceria, ensejando que ela seja proveitosa para todos os Sulistas e Paulistas e mais, que sirva de exemplo aos demais povos brasílicos conscientes de que estamos todos sob o mesmo jugo de Brasília. Que todos eles ouçam nosso chamamento para a luta, pois lhes esperamos de braços abertos para cerrar fileiras contra nosso inimigo comum, o câncer que esta matando este país, Brasília, o estado brasileiro”, afirmou o senhor secretário. Aliada a esta proposta o senhor secretário geral enfatizou que estará mandando correspondência a direção e aos membros do MRR (Movimento República do Rio Grande) chamando-os a se juntar ao Movimento O Sul é o Meu País e ao Gesul, para encamparem juntos a luta pela confederação, pois entende que os objetivos do MRR casam perfeitamente com os objetivos traçados para esta ação. Apesar do MRR estar centrado apenas na região metropolitana de Porto Alegre, acreditamos que força deles é bem vinda a esta estratégia de trabalho e cremos que eles pensam como nós. Vamos entrar em contato com eles pois são pessoas que na sua grande maioria saíram do seio do Movimento O Sul é o Meu País por possuírem uma visão diferente, apenas geograficamente, do País que sonhamos. Creio que não vão fugir a luta conjunta pois lá existem libertários com idéias bastante semelhantes as nossas e que tem uma visão macro da realidade. A mesma parceria que estamos realizando com os paulistas, vamos propor aos libertários do MRR, afirmou.
TEMOS QUE INFLUENCIAR A CLASSE POLÍTICA DO SUL
Ainda de posse da palavra, o secretário chamou a frente o coordenador do Movimento O Sul é o Meu País em Jaraguá do Sul – SC e um dos membros fundadores do Gesul, Celso Pirmann que discorreu sobre a necessidade das lideranças, militantes e simpatizantes do Movimento influenciarem a área política em seus municípios e estados. “Não conseguiremos chegar a lugar algum se não soubermos influenciar com nosso trabalho e com as nossas idéias os políticos que estão no poder, bem como colocar gente lá que esteja comprometida publicamente com os nossos ideais, disse Pirmann. Para ele, tanto o Movimento Sulista, como o Paulista, deve procurar se organizar para que já nas eleições de 2008, possam eleger o máximo de candidatos possíveis, a vereadores e prefeitos, ligados ao Movimento. Porém, “em 2010, temos que eleger deputados estaduais e federais que sejam de dentro da nossa causa, pois já vimos que na maioria das vezes, quando votamos em alguém de fora, sempre ficamos na mão”, assinalou. “Não se trata de o Movimento virar só em política e sim de influenciar os políticos e de ter uma vertente de dentro da instituição que se preocupe com isso. Nós sabemos que dentro do Movimento existem pessoas que tem filiação partidária e que podem ser candidatos. Não nos interessa o partido a que está filiado, pois antes de mais nada, nossa entidade defende a liberdade ideológica e partidária. O que importa é que estas pessoas defendam como propostas de suas candidaturas as nossas idéias de descentralização do poder, de autonomia e de liberdade para o Sul. Ninguém vai nos respeitar a nível nacional e internacional se não tivermos representação política nas câmaras de vereadores, nas Assembléias e no próprio parlamento brasileiro”, finalizou, sendo aplaudido pelos presentes. O secretário geral reafirmou as palavras de Pirmann dizendo que o Movimento tem que ter a maturidade para separar estas coisas. Somos um Movimento Social que atua em todas as áreas e uma delas é a política. Assim como não podemos esquecer nosso trabalho de conscientização e debate das causas que nos impelem a autodeterminação, não podemos nos descuidar da área política, pois sem ela também não vamos ter o apoio necessário para alcançar nossos objetivos e prova disso, é o grande trabalho que vamos ter que realizar agora, para poder buscar apoio político nas assembléias legislativas para nosso plebiscito.
HOMENAGEM AO CRIADOR DA RÁDIO SUL LIVRE
Antes de passar ao próximo item da pauta, o senhor secretário abriu um parênteses para fazer uma justa homenagem ao criador da Rádio Sul Livre, o brusquense Luiz Longo, presente na Assembléia. Assinalou que quando ele lançou a idéia da rádio poucos acreditaram no projeto, porém, ele provou que mesmo sem os equipamentos necessários, mas com muita força de vontade e persistência, projetos desta natureza podem ser materializados e ajudar na divulgação da causa. Disponível para quem tem internet, no endereço http://sul-livre.podomatic.com/ a Rádio Sul Livre, tem programas gravados não só pelo Luiz, mas também por outros camaradas como Breno Klamas, de São Luiz do Purunã, aqui presente, que fez um programa só com música raiz paranaense. Queremos parabenizar o Luiz Longo pela sua incansável força de vontade e desprendimento para ajudar nossa causa. Que ele, assim como o Breno, sirvam de exemplo a outros companheiros e companheiras de luta, para que se juntem ao projeto e produzam outros programas mostrando o que temos de melhor na nossa música libertária Sulina. Ao final destas palavras, a assembléia deu uma salva de palmas, como agradecimento e reconhecimento pelo trabalho realizado.
ATAQUE AO MOVIMENTO NA REDE MUNDIAL DE COMUNICAÇÕES
Após a notícia boa, o secretário também deu uma notícia ruim, que foi a retirada do ar da maior de todas as comunidades do Movimento na internet, com mais de 21 mil simpatizantes. Não temos ainda informações sobre os motivos ou quem cometeu este ataque ao Movimento. Porém, só pode ter sido ação dos que são contra nossos ideais e não suportam viver numa democracia, onde a liberdade de expressão é um dos pilares básicos, assinalou o secretário, recebendo o apoio de toda a assembléia.
NOMEAÇÃO DOS REPRESENTANTES MUNICIPAIS
Ao finalizar os trabalhos da tarde, cientificou a assembléia que as nomeações dos representantes municipais e a indicação dos embaixadores do Movimento no exterior, foi aprovada pelo presidente nacional do Movimento O Sul é o Meu País, James Fioravanti. Todos eles e elas vão ser certificados das suas nomeações e encargos por correspondência própria, recebendo inclusive cópia desta Ata, como forma de acompanhamento de todos os trabalhos e decisões da Assembléia. Os novos representantes até a presente data nomeados, são os seguintes: NO ESTADO DO PARANÁ: Curitiba – Carlos Zatti; Londrina – Emerson Lemes; Maringá – Thiago Gritzenco; Foz do Iguaçu – Roberto Mafra; Ponta Grossa - Paulo Roberto de Souza Junior; Cascavel - Marcus Vinicius de Almeida Anzolin; São José dos Pinhais – Hélio Ribas Micheletto; Colombo - Israel Pedroso dos Santos Filho; Guarapuava – Marcelo Petrio Pilatti; Pinhais – Raul Rocha; Almirante Tamandaré – Prof. Jean Pierre; Campo Largo – Fábio dos Santos; Cianorte – André Resende; Francisco Beltrão - Giovanni Luigi Filippi; Goioerê – Marcos Cardoso; Irati – Edilson Duarte; Jacarezinho - Lucas Fonseca; Palmas – Julio Cesar Oliveira; Paranavaí – Leandro Rosa de Oliveira; Pato Branco - Alberto Braun Azambuja; Ponta Grossa – Paulo Cesár de Souza Junior; São Mateus do Sul - Sabrina Sander; Umuarama – Bruno Luvizeto; Cambé - Luis Favaro Scomparin; Andirá – Antônio Carlos Botelho; Perobal - Juliano Winkert; Pontal do Paraná – James Fioravanti; Rio Negro – Mateus Rauen; São Luiz do Purunã – Breno Klamas; Ipiranga – Mickael Berger; Marechal Cândido Rondon – Laiza Pedralli; Guaratuba – Mariana do Amaral; Paulo Frontin – Clayton Pech; Apucarana – Bruno Vilsinki. ESTADO DE SANTA CATARINA: Joinville– Altamir Andrade; Florianópolis - Alvaro Preis; Blumenau - João José Marçal; Criciúma – João Savinski; Itajaí – Luiz Carlos Poleza Junior; Chapecó – Ricardo Francisco dos Santos e Dias; Lages - Silvia Taruhn; Jaraguá do Sul - Celso Pirmann; Palhoça – Sérgio Garcia; Canoinhas – Angelo Shulka; Concórdia – Ana Paula B. Machado; Curitibanos – Sandro Palavacini; Rio do Sul– Greice Peplau; São Miguel do Oeste - Gilbran Ferreira; Tubarão – Charles Conceição; Xanxerê – Paulo Sérgio Boita; Brusque – Celso Deucher; Timbó – Orivald Gumz; Videira – Kunkel Pickert; Caçador – João Pedro Carneiro; Gravatal – Sérgio Mendes da Silva; Iporã do Oeste – Lucas da Silva; Monte Carlo: Antonio Uilhyan Vargas; Taió – Vanderlei Salvador; Urussanga – Rafael Copetti; Indaial – Juliano Amorim; Catanduva – Luiz Paulo Seganfredo; Cocal do Sul – Renan Medeiros; Braço do Norte – Vinicius Melo; Itaiópolis – Felipe Ruan Max; Luzerna – Isabela Mitterer; Sombrio – Tiago Macarini; Treviso – Paulo Ricardo Gamba Buogo; Santa Terezinha - Marcelo Savitzki; Otacilio Costa – Ricardo Lemus; Arroio Trinta - Júnior Bauer; Camboriú – Silvia Mendes; Zortéa - Robi Cavichion; Orleans – Cleiton Carrer; Ibirama – Pedo Luiz Lucas; Gaspar – Anderson da Costa; Imbituba - Walter De Bona Jr.; Rancho Queimado - Sóstenes Schütz; Balneário Camboriú – Rosangela Ribeiro; Araquari - Júnior Bauer; Porto União - Wanderlei Schneider Guedin; Mafra – Ricardo Macari; Capivari de Baixo – Nilemar de Barcelos; Balneário Arroio do Silva - Franthiesco Seixas; Santo Amaro da Imperatriz – Luana Santos; São Joaquim - Taiane Zandonadi; Forquilhinha – Diego Augusto Back; Pomerode – Roberto Borchardt. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: Porto Alegre – Marcelo Mendes; Caxias do Sul - César Martins; Pelotas –Daniel Sias da Silva; Canoas - Rodrigo Brandão; Santa Maria – Darci Brondani; Gravataí - Hugo Dominiak; Alvorada – Renan da Rosa Forni; Rio Grande – Liliane Medeiros; Passo Fundo – Pablo Dessant; Uruguaiana – André Soster; Sapucaia do Sul - Julio Oliveira; Santa Cruz do Sul - Diego Diker; Cachoeirinha - Vivian Pedó da Silva; Bento Gonçalves – Maicon Rubini; Santana do Livramento - Antônio Gornatti; Carazinho – Aloche Oliver; Erechim – Eloir Pilotto; Frederico Westphalen – Eder Silva; Gramado - Doglas Henrique Lermen Wammes; Ijuí - Benjamim Antônio Pedron; Lajeado - Lageado - Luís Schossler; Estrela – Marcelo Luis Koch; Santa Rosa Edy Finger; Taquara – João Lamb; Igrejinha – Fábio Kondorf; Capão da Canoa – Douglas Ferrari; São Marcos – Roger Rech; Candelária – Emiliano Aguiar; Nova Prata – Oscar Luiz; Alegrete – Lenise Passamani de Andrade; Guaporé – Otávio Augusto; Teutônia – Mônica Wermeier; Capão do Leão - Éder Hebling; Lageado - Luís Schossler; Quaraí – Diego Simbull; Mata - Ronaldo Cáceres Castelan; Dois Irmãos - Ronie Gilberto Henrich; Ametista do Sul – Patrick Tomiozzo; Portão – Douglas Stroher Bueno; Tramandaí - Franco Guimarães Russo; São Borja - Najah abboud; Venâncio Ayres – Daniel Poletti; São Sepé - Marcos Leonardi; Vacaria – Juliano Prado Boeira; Torres - Luiz Antonio Ronsani; Farroupilha – Sebastião Rosa Jr.; Santo Augusto - Douglas Bertollo; Planalto - Diego Juchnievski; Cacequi – Vitor Paulo; São Marcos – Roger João Rech; Rio Pardo – Rodrigo da Costa Luz; Aceguá - Mafioleti Barragana dos Anjos; Cruz Alta – Airton Costa. Ao finalizar as nomeações o senhor secretário geral assinalou que pelo menos oito representantes ainda não haviam confirmado se aceitariam o cargo ou não, sendo que para efeito legal, que se registre que eles serão notificados na próxima semana e conforme o caso, tais indicações poderão sofrer alterações. Rodrigo Oliveira, coordenador do site oficial do Movimento, solicitou a possibilidade de publicação destes representantes no site, o que foi aprovado pela assembléia. De acordo com Rodrigo, a coordenação vai criar dentro do site um espaço especial destinado as representações municipais, podendo ir ampliando de acordo com a entrada de outros representantes, conforme metas estabelecidas por esta Assembléia. O senhor secretário, finalizando o assunto, pediu ajuda de todos para que consultem seus conhecidos em cidades onde ainda não há representação do Movimento, e caso estas pessoas sejam simpáticas a causa, que repassem estes contatos a coordenação de expansão, para que possam ser contatados e conforme o caso, se dê início a uma célula organizada do movimento.
NOMEAÇÃO DOS EMBAIXADORES DO MOVIMENTO NO EXTERIOR
Também foi aprovada pela presidência as nomeações dos embaixadores do Movimento no exterior, que ficou assim constituída: Inglaterra – Fagner Suptil; Portugal – Adriano Marcelino Souza; Espanha – David Dominguez; África do Sul – Marina Silveira Carpes; Argentina – Pedro Paulo Alves Cordeiro; Uruguai – Hugo Scaroni; Itália – Ernesto Antunes; Rússia – Andrey Cherchesov; Israel – Anelize Feliciano Barbosa; Japão – Tochio Mendes Aoki; Austrália – Luiz de Oliveira; Suíça –Mayckon Niclass.
CRIAÇÃO DE NOVOS GTs DE TRABALHO INTERNO E EXTERNO
Antes de fechar os trabalhos da tarde, o senhor secretário geral anunciou a criação do GT de comunicação e internet do Gesul e Movimento O Sul é o Meu País, que será coordenado por Rodrigo Oliveira. Os demais membros deste GT serão anunciados nos próximos dias após consultá-los da indicação. Assim também a secretaria geral do Gesul indicou para mais três áreas especificas do Movimento: Israel Martins, para a coordenação do Núcleo de vídeo; Aline Garus para a coordenação do Núcleo de trabalho com os universitários; Débora Silveira para a coordenação do Núcleo feminino. Os indicados serão consultados no mais breve espaço de tempo possível sobre se aceitam ou não. Porém, ressalte-se que Garus e Silveira já vem fazendo este trabalho independente de haver ou não dos Núcleos. Assinalou ainda o senhor secretário, que o Gesul está preparado um projeto para lançamento ainda este ano da TV SUL LIVRE. Tão logo os primeiros encaminhamentos estejam prontos, todos serão comunicados. Nesta fase foram interrompidos os trabalhos por duas horas.
JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO, HOMENAGENS E LANÇAMENTO DE LIVROS
Passado este tempo e tendo como local o restaurante e pizzaria Selváticos, em Brusque, às 20 horas deste mesmo dia 17 de maio de 2008, voltaram a reunir-se os congressistas, juntando-se a eles outros convidados especiais da noite. O senhor secretário de posse da palavra deu boas vindas a todos e de imediato chamou a frente o líder gaúcho, Vitor Hugo Muller, a quem o Gesul homenageou pelos relevantes serviços por ele prestados a causa desde o ano de 2000, quando pela primeira vez, assumiu a causa em Porto Alegre e introduziu o Movimento no mundo da internet, mostrando o valor deste meio de comunicação para a causa. Muller foi o precursor na divulgação dos nossos ideais de um Sul Livre pela internet, ambiente no qual hoje a causa encontra-se totalmente integrada e mantendo diariamente comunicação quase em tempo real com suas lideranças, simpatizantes e militantes. Ao gaúcho Vitor Hugo Muller nosso reconhecimento e nossa gratidão, disse o secretário geral, que entregou um pequeno mino composto de uma coleção de livros sobre a cidade de Brusque, autografados pelos seus autores presentes no evento, Luiz Saulo Adami e Tina Rosa. Vitor, emocionado agradeceu a homenagem e prometeu empenhar-se ainda mais pelos nossos ideais, além de anunciar que estava prestes a ser pai e que certamente sua filha teria orgulho do pai, pois sempre foi um batalhador pela causa do povo Sulista. Ato continuo, aconteceram alguns discursos de autoridades presentes em apoio ao projeto de plebiscito proposto pelo Movimento O Sul é o Meu País e agora também encampado por São Paulo. Logo após estes discursos foi servido um jantar aos presentes, sendo que logo após o jantar, a secretaria geral do Gesul anunciou o lançamento de dois livros, um do escritor Carlos Zatti, secretário Geral do Movimento O Sul é o Meu País, membro fundador do Gesul, e o outro livro de autoria do escritor e historiador brusquense Luiz Saulo Adami. O livro de Carlos Zatti, intitulado “O Peleador – Um voluntário da Liberdade”, é um romance baseado em fatos históricos reais, que traz a apresentação do Gesul. Zatti, escritor, historiador, compositor e tradicionalista, ex-patrão do CTG Porteira Aberta de Curitiba, estreou na literatura em 1994, com "Nas Restevas do Gauchismo". Em 1998, lançou "Sul" e, em 2006 trouxe a lume "O Paraná e o Paranismo". Desta feita, Zatti nos apresenta esta obra literária de maneira própria, mas historiograficamente compreensível, tangida pela História Sul-Brasileira. Seu livro “O Peleador: Um Voluntário da Liberdade” proporciona ao leitor a oportunidade de percorrer fatos verídicos, enquanto se delicia nas aventuras imaginárias da ficção. Neste tempo, mal parado, de decepções e de ilusões arruinadas, este romance vem coadjuvar na resistência da identidade de um povo diferenciado, mas que ainda luta pela liberdade dos diversos Brasis na América Portuguesa. De outra parte, Luiz Saulo Adami, também escritor e historiador, já tem 33 livros lançados versando sobre os mais variados temas, sendo mais conhecido pelas suas obras de história regional. Além disso, possui uma paixão pelo seriado de TV “Planeta dos Macacos”, que lhe rendeu notoriedade internacional, participando inclusive de convenções no exterior divulgando seu trabalho. O livro lançado esta noite sob o titulo “Diários de Hollywood – Um brasileiro no Planeta dos Macacos”, versa sobre este assunto, contando a sua trajetória nos EUA, palestrando sobre o tema.
LANÇAMENTO OFICIAL DA DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO POVO SUL-BRASILEIRO
Ato continuo, o secretário geral anunciou o lançamento oficial da Declaração de Direitos do Povo Sul-Brasileiro, que neste momento foi entregue, a cada um dos presentes. Nela, está consignada a proclamação dos Sulistas como Povo e Nação, bem como os motivos que levam o Povo do Sul a reivindicar seu inalienável direito de autodeterminação. O senhor secretário, fez questão de registrar o trabalho do constitucionalista Sérgio Alves de Oliveira, relator da Declaração, que sempre nos servimos dos seus préstimos e valioso conhecimento jurídico. Infelizmente, por motivos de saúde, pela primeira vez, nestes 17 anos de história do Movimento, Oliveira se viu obrigado a faltar nesta assembléia. Porém, mesmo assim, queremos que fique consignado a ele, nosso agradecimento em nome da causa, pelos serviços que este bravo camarada tem prestado a nossa luta. A presente Declaração de Direitos foi lançada oficialmente pelo terceiro Congresso Nacional do Povo Sul-Brasileiro, oitava Assembléia Geral do Movimento O Sul é o Meu País, evento realizado em Porto Alegre nos dias 12 e 13 de outubro de 2007. Hoje é ratificada pela quinta assembléia do Gesul e passa a ser parte integrante, também desta Ata, sendo anexada como documento oficial do Gesul e do Movimento O Sul é o Meu País.
OUTROS REGISTROS DURANTE O JANTAR
Registrou também, com alegria, o comprometimento do Dr. Nilo Sérgio Krieger e sua sócia a Dra. Miria Cândida Rosa da Silva, presentes no evento, colocando sua conceituada banca de advogados a disposição do Movimento O Sul é o Meu País e do Gesul, caso necessite assessoria nos próximos passos da causa e especialmente em relação ao plebiscito. A adesão foi recebida com uma calorosa salva de palmas. Ainda nos registros, fez questão de citar a homenagem que seria prestada a dois fundadores do Movimento O Sul é o Meu País em Santa Catarina, jornalista Altamir Andrade e o ambientalista Gert Roland Fischer, que recentemente foi premiado novamente por seu incansável trabalho em favor da vida e do meio ambiente. Os dois, que são de Joinville, não puderam se fazer presentes, por compromissos anteriormente assumidos. Ao finalizar, o senhor secretário geral agradeceu a presença de todos convocando para estarem de pé às oito horas e trinta minutos no salão de convenções do Hotel Gracher, para reinicio dos trabalhos.
PARTIDO FEDERALISTA FAZ PROPOSTA DE ADESÃO
Conforme convocação, para este dia 18 de maio de 2008, reuniram no salão de convenções os participantes da Quinta Assembléia Geral do Gesul. Dando prosseguimento aos trabalhos o senhor secretário geral, registrou a presença do presidente do Partido Federalista (em formação) Thomas Korontai, que teve aberto um espaço para expor aos presentes as bases do PF. O Partido federalista tem como propósito partidário a autonomia dos estados e a transformação do Brasil em uma Federação de verdade, disse Thomas. Porém, esta em formação e necessita do apoio Sulista para sedimentar-se. A sua exposição gerou intenso debate entre os participantes e ao final, atendendo pedido da assembléia, o secretário geral assinalou que o Movimento não possui uma ideologia partidária e que não seria de bom alvitre, aceitar uma imposição da assembléia geral aos seus filiados para que entrassem no partido. Estariamos atentando contra um dos nossos mais valiosos princípios, que é o da liberdade partidária e ideológica. Assim, para resguardar estas liberdades, a direção do Gesul se dispunha a fazer uma indicação aos seus militantes e lideranças, o que foi aprovada pela assembléia.
ELEIÇÕES 2008: CANDIDATOS A VEREADORES PELO MOVIMENTO
Ato continuo, fez uso da palavra o jornalista, fundador do Movimento O Sul é o Meu País no Paraná e um dos fundadores do Gesul, Hélio Micheletto, também representante do Movimento em São José dos Pinhais, que expôs aos presentes a sua perspectiva sobre o crescimento da causa, bem como, as perseguições que sofreu na década de 90, por ser um ferrenho militante por um Sul Livre. Assinalou ainda sua provável candidatura este ano para vereador naquele município, defendendo o Movimento como uma das propostas de ação. Para finalizar conclamou a assembléia a unir-se nesta árdua tarefa de fazer acontecer o plebiscito nos quatro estado numa só vez. O senhor secretário assinalou que além de Hélio Micheletto, ao todo serão mais 86 candidatos a vereadores que deverão disputar as próximas eleições, todos com alguma ligação direta com o Movimento. Ainda acreditamos que venham mais candidatos a nos apoiar e receber nosso apoio.
APOIO DO DEPUTADO FEDERAL JOÃO PIZZOLATTI
O senhor secretário geral registrou ainda que conforme havia prometido anteriormente, já havia enviado para a gráfica do senado federal a Cartilha de Princípios do Movimento O Sul é o Meu País, contendo 74 páginas e que será o mais completo documento oficial da entidade. Serão impressos 20 mil exemplares deste documento. Registrou mais uma vez que tal intento foi conseguido através da comissão municipal de Blumenau e do vereador João José Marçal, que conseguiu o apoio a causa do deputado federal João Pizzolatti, o qual desde já fica nosso agradecimento. A Cartilha, deverá estar pronta nos próximos quinze dias e tão logo seja entregue a direção do Movimento, será remetida via correios para todas as comissões e representações municipais.
REGISTROS FINAIS
Registrou ainda que esteve em reunião com a direção do Sindicato dos Trabalhadores Mestres e Contra Mestres de Brusque e que sua diretoria, amplamente favorável a causa Sulista, havia colocado a disposição do Movimento, para os próximos encontros, congressos, reuniões ou assembléias o salão de convenções daquela entidade, consignando desde já o agradecimento do Gesul e do Movimento O Sul é o Meu País, para a direção e filiados daquela entidade de trabalhadores de Brusque. Em registros gerais também, fez questão de agradecer a presença e participação, além dos já citados nesta Ata, das lideranças, Rosangela Ribeiro, Celso Guilherme, Saulo Adami, Tina Rosa, Celso Pirmann, Vitor Hugo Muller, Amilton Ademar Mafezzolli, Breno Klamas, Luiz Longo, Sarita Gianesini, Sérgio Deucher, Paulo de Campinas, Celso Jr., Fernanda de Abreu, Vanessa Klamas, Francelino de Souza Fortes, Israel Martins, Débora Silveira, Luiz Gustavo Ramp, João Luiz de Abreu, Alvaro Preis, Carlos Zatti, Alexandre Domingues, Rodrigo Oliveira, Ana Paula Manke, Roberto Prudêncio, Roland Imhof, Felipe Deuner, Rosilane Costa, Dra. Miria Cândida Rosa da Silva, Gabriel Alexandre Dal Pizzol, Rogério de Souza, Fernando de Augustinho, Hélio Ribas Micheletto, Paulo Roberto da Silva, Joel Imhof, Dr. Nilo Sérgio Krieger, Evandro Flora, Mara Bolfarini Bento, Ronaldo de Carvalho de Moreira e o casal Hanae e Sérgio Schulemburg além de outros que aqui estiveram presentes e que de alguma forma colaboraram para o sucesso deste evento. Finalizada a pauta, o senhor secretário geral deixou aberto à palavra para assuntos gerais. Sendo que ninguém fez uso dela convidou a todos para um almoço de confraternização e encerramento. Nada mais havendo a tratar, deu por encerrado os trabalhos da quinta assembléia geral do Gesul, cuja Ata, vai por mim Rosangela Ribeiro Deucher assinada.

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