sexta-feira, abril 28, 2006

SIMBOLOS NACIONAIS PARA O SUL LIVRE

POR QUE AINDA NÃO TEMOS BANDEIRA, HINO, MOEDA, REGIME DE GOVERNO PARA O NOVO PAÍS?

Em 15 anos de trabalho em prol da discussão sadia e aberta dos ideais defendidos pelo Movimento O Sul é o Meu País, estamos acostumados a receber em nossa sede correspondências as mais diversas, perguntando quais seriam os símbolos deste novo País que propomos. Como a maioria das indagações partem sempre dos nossos mais jovens simpatizantes, não os culpamos pela falta de entendimento do que seja o Movimento. Os mais experimentados na luta já sabem que este movimento não apresentou até agora um projeto de país onde tais temas fossem contemplados.

Analisamos a questão do ponto de vista, de que se trata de um vicio herdado do Brazil, onde as coisas vem sempre prontas. A nossa mente ainda acostumada e muitas vezes amestrada ao que quer Brasília trabalha em buscar a critica ou o apoio baseado no que nos apresentam de cima para baixo. Sempre os iluminados de plantão do alto das suas sabedorias baixam àss regras, as normas, as leis, os símbolos, enfim as suas verdades. Resta a nós aqui embaixo da pirâmide muito pouco que não seja discutir, muitas vezes "amestradamente" o que já esta decidido lá encima. A tal democracia do estado brasileiro é fachada e povo só participa para fazer a coreografia e fechar com chave de ouro a "festa democrática" que as oliguaquias políticas donas do poder promovem. Não raras vezes acreditamos que fomos nós mesmos que fizermos as coisas do jeito que elas estão.

Recebemos todos os dias, em nossas discussões, perguntas do tipo: Qual regime que o Sul vai adotar caso se separe? Qual vai ser o nome do País? Qual a Moeda? Qual o Hino? etc etc etc. A resposta tem que ser sempre a mesma: Este movimento não tem as formulas prontas. Sua existência visa justamente fomentar este debate com a sociedade Sulista e fazer brotar dela, as respostas a estas perguntas.

Temos que nos acostumar a fazer o caminho inverso. Ou seja, não mais esperar que um Grupo dite tudo como deve ser e a gente só tenha as opções de discutir e dizer sim, por que já está resolvido e vai ser assim. O que o Movimento O SUL É O MEU PAÍS quer é justamente fazer nascer do nosso meio, das nossas idéias, do nosso povo, este novo país, seu nome, seu hino, sua bandeira, suas convicções ideológicas para formação do Estado nacional.

Seria fácil ter um projeto de país pronto, com idéias nascidas da cabeça de meia dúzia de companheiros e dizer que este seria o novo país e quem quiser nos seguir que nos siga, quem não quiser que procure outro movimento. Mas definitivamente não é isso que queremos e não é isso que vai ter que acontecer. Nós, como coletivo pensante, temos que cultivar o debate sobre estes temas. Fazer nascer do nosso meio o que será nosso país um dia. Portanto nada de um país pronto de momento.

Mas é importante que se diga, que este movimento está pensando nisso e colhendo as sugestões de todos os setores da sociedade. Todas elas estão sendo catalogadas e deverão fazer parte do nosso PROJETO DE PAÍS que será posto em discussão após setembro de 2007. Esperamos, até lá, que o movimento tenha lideranças suficientes e preparadas em todos os municípios do Sul, para gerenciar tal discussão. Mas é importante frisar: trata-se de um PROJETO DE PAÍS nascido das milhares de discussões interativas, nos encontros, congressos, palestras, comunidades, fóruns na internet, listas de discussões e tantos outros meios já implantados para canalizar estas informações. Portanto, temos quase um ano e meio para debater o assunto.

Este projeto, só poderá ser finalizado e quem sabe, posto em votação plebiscitária, quando discutido amplamente por todos os setores da sociedade Sulista. E quando terminar sua discussão, certamente, estaremos preparados para em definitivo, usar os meios democráticos necessários para estabelecer a vontade do povo Sul-Brasileiro, diante da comunidade nacional e internacional.

Até setembro de 2007, as boas idéias e projetos surgirão com toda certeza. Tudo depende de nossa participação ativa nos debates.

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